já aviso logo que, aquilo que gosto,
é provavelmente algo que eu não deveria gostar.
aquilo que quero, é precisamente
aquilo que não deveria querer, e
aquilo que ignoro é justamente o que eu não
deveria ignorar.
não pense que me orgulho disso, não.
eu sei que gostar e não gostar, querer e não querer, e ignorar,
será a minha própria ruína.
me pergunto se aqueles que vi,
tão ávidos e excitados com a minha cavalgada,
já sabiam onde eu iria chegar.
a parte alguma, ou, a nenhum lugar.
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Trecho 1 do relato
Relato de um cavaleiro dançante dos vastos pastos do cavalo M.E.U, que seguiu viajem por mais de 2 mil e quinhentos dias a procura da resposta, sem saber ao certo e de fato, qual seria a pergunta e que percebeu, no meio do caminho, que fazia antes exatamente as mesmas coisas que fazia agora e que por isso, não poderia chegar a lugar algum, a conclusão alguma, antes de abrir mão daquilo que ele queria ou pensava que desejava, e daquilo que ele ignorava antes mesmo de começar a viajar.
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